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03/02/2012

Irã diz que guerra prejudicaria EUA e chama Israel de 'câncer'


Discurso de líder supremo ocorre um dia após secretário de Defesa dos EUA declarar que Israel pode atacar Irã a partir de abril

Foto: AFP
Líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, segura arma enquanto 
discursa durante as preces de sexta-feira na Universidade de Teerã
"Às vezes eles dizem que todas as opções estão sobre a mesa, mesmo a opção de uma ação militar", disse Khamenei em discurso durante as preces de sexta-feira em Teerã transmitido pela TV estatal. "É dessa forma que nos ameaçam. Bem, essas ameaças são prejudiciais aos EUA. A própria guerra será dez vezes mais prejudicial aos EUA", afirmou no pronunciamento por ocasião do aniversário da Revolução Islâmica de 1979.
Khamenei, que alertou que qualquer ataque militar dos EUA só fortaleceria ainda mais o país persa, também advertiu que o Irã ajudará qualquer um que combata Israel. "O regime sionista é realmente o tumor cancerígeno dessa região e precisa ser removido e será removido", disse o líder supremo em meio aos gritos da multidão.
Em um raro reconhecimento da intervenção do Irã contra Israel, o líder supremo afirmou que país persa prestou assistência a grupos militantes como o libanês Hezbollah e o palestino Hamas - uma política bem conhecida, mas que os líderes iranianos raramente abordam explicitamente. "Intervimos em questões anti-Israel, e isso levou à vitória na guerra de 33 dias do Hezbollah contra Israel em 2006 e na guerra de 22 dias" entre Hamas e Israel na Faixa de Gaza, disse.
A incursão militar em larga escala de Israel contra o Hamas em 2008 e 2009 em Gaza terminou em um cessar-fogo, com Israel alegando ter infligido danos pesados contra a organização militante. A guerra no Líbano terminou com uma trégua alcançada pela ONU, que enviou militares de soldados libaneses e tropas de paz internacionais ao sul do país para evitar um novo conflito.
"De agora em diante, em qualquer lugar, se qualquer nação ou grupo confrontar o regime sionista apoiaremos e ajudaremos. Não temos nenhum medo de dizer isso", afirmou.
Khamenei também reiterou que o país continuará com seu controverso programa nuclear, que a comunidade internacional suspeita ter fins militares, afirmando que o Irã poderá fazer retaliações contra as recentes sanções petrolíferas ocidentais. O Irã diz que suas atividades nucleares têm propósitos pacíficos, como a geração de energia e a produção de isótopos médicos.

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